A socialização faz parte da vida de todos os seres humanos desde quando nascemos. Isso porque crescemos, aprendemos e trabalhamos como parte de uma sociedade.
Socializar é bom para a mente e o corpo. O contato social não apenas diminui os sentimentos de solidão e evita a depressão e ansiedade, mas também é capaz de prevenir doenças, como demências e doenças cardiovasculares, além de mantém os níveis de estresse sob controle e melhorar a saúde mental.
A saúde social está ligada à manutenção ou criação de uma relação saudável nos relacionamentos com a família, amigos, colegas, ambiente de trabalho e a comunidade de convívio em geral. Trata-se da capacidade de interagir com a sociedade.
Diversos estudos mostram que relacionamentos sociais saudáveis trazem benefícios à saúde.
Pessoas com maior nível de interação social são menos propensas a relatarem sintomas depressivos e ansiosos. Além de apresentarem melhor funcionamento físico, menores taxas de mortalidade e menor risco de desenvolvimento de doenças, como pressão alta, infarto, doença de Alzheimer e câncer.
Nos primeiros 3 anos de vida, a criança passa por um período de crescimento dinâmico, com várias aquisições em comunicação, interação, desenvolvimento psicomotor e emocional, sendo este considerado o estágio de desenvolvimento mais importante.
Está comprovado que a qualidade do desenvolvimento da criança nesse período inicial está correlacionada com a interação social e a saúde mental ao longo da vida.
A participação social é um determinante de saúde modificável para o envelhecimento bem-sucedido em idosos, definido como um envolvimento ativo e consciente em atividades sociais que gere satisfação pessoal.
A interação social de idosos foi associada a uma melhor função cognitiva, menos sintomas depressivos e sofrimento psíquico, mais atividades instrumentais de vida diária, melhor mobilidade e desempenho em atividades físicas, melhor saúde mental, menor incidência de demência e fragilidade, além de menores taxas de mortalidade.
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